terça-feira, 23 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
TIPONE VATLAVIC
O espaço real entre a
dúvida e a certeza!
Vazio! Entrei no campo
minado que é minha mente e só vi,vazio!
Voltei dos mortos pensando
poder entender esta mente senil e só encontrei o vazio!
O vazio é ensurdecedor
como o silêncio, um grito do nada, uma profecia do invisível, uma estrondosa
verdade que não existe!
Sou o cabo eleitoral de
mim mesmo e não acredito mais nas minhas promessas!
Plagio deveras convincente!
Diante dos circuladores e
dos flamejantes conduzo o tédio ao desterro e, ao desapego, o sentimento de
posse!!
Aeternas veritás.
A cúpula deteriou-se na
noite chuvosa de proteção, só sobrou meu rifle e minha inteligência criminosa!
09/04/2009
quinta-feira, 4 de abril de 2013
TIPONE VATLAVIC
PLENO E SERENO, LONGE DO SERENO!!!
Apesar de muitos pensamentos suicidas, acabo sempre
agradecendo por mais um dia de vida! Novamente respirando o cheiro da tinta
arte, conheço e reconheço minhas amizades, é como uma anestesia em minha dor,
se transformando em sinestesia para compor, é como a palavra amor, que ao contrario vira Roma que arde na
chama da minha alma egocêntrica e insana. Faço perguntas, peço respostas, em um
mundo de atitudes brutas enfrentando seus demônios, suas lutas!
Hoje somos os todos, os nadas, somos miras e nossas armas,
mas nas batalhas, somos nossas próprias navalhas, então se liberte,
escreva,pinte, se expresse voando como se tivesse asas!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
TIPONE VATLAVIC
Ao Genésio
Sofredor!
Acalma-te
pobre mendigo
Já disse
que por esta noite terá abrigo!
Seja em
minha casa ou no estábulo
Então
acabe logo com este podre vocábulo.
Não
aguento mais tuas choradeiras sobre o amor
Porque não
me fala de outra dor?
Teu
semblante sujo parece ser das dores o pai
Conte-me,
não da ave que voa, mas sim da que cai.
Não quero
saber das suas posses sentimentais
Quero
saber do intelecto teu que se sobressai
Vá até o
lavatório e clareie esta face com água e sabão
Escove
teus cabelos e lave também as mãos.
Olha só
quem vem ao meu recinto
Não me
parece mais aquele mendigo faminto
Agora me
parece um homem de verdade
Pronto
para deixar sua marca na realidade.
Beba deste
café amargo
Sorva tudo
num só trago
Espere um
minuto antes de começar a falar
Deixe o
café em teu sangue circular
Qual é seu
nome meu nobre?
- Genésio
meu senhor!
Senhor de
quem? Já disse para anular teu vocábulo podre!
Somos
apenas seres responsáveis por todo e qualquer desamor.
Serei
direto nesta pequena lição.
Não que
minhas palavras tenham maior valor que as tuas, apenas me lembro de onde vem e
pra onde vão os ensinamentos que meu sobrenome me trouxe!
Não me
chame de senhor!
Antes que
comece a choramingar mágoas
Direi-te o
rumo que devemos tomar
Não me
fale sobre a aflição destinada as passadas águas
Diga-me
sobre o medo de saber e não querer mais voar
Comece
contando uma ocorrência qualquer
Acontecida
em um bar, esquina ou festa
Na estória
tem que ter um mendigo, um rico e uma mulher
Seja breve
na narrativa, solte ao vento
As
palavras que franzem a testa
- Manha de
Dezembro, a brisa fria do mar me encrespa todos os pelos do corpo
Olho para
meu lado esquerdo e não consigo enxergar
Nenhum
vulto, só vejo um copo.
- Bebo-o inteiro,
então me surge uma garrafa,
Uma mesa, três
copos vazios e um isqueiro
Encho e
bebo mais um copo alcança o nível alfa
Aparecem-me
mais garrafas e um profissional pistoleiro (Cheio de garrafas )
-
Lembro-me da fisionomia do homem, sou eu!
Ah! Tem mais
dois de mim aqui!
Um
pirata e um judeu...
Amigo,
ainda estou aquí?
Está sim,
querido amigo
Beba mais
café, aqui não existe perigo
Apenas
deixe tua mente digerir este café
E o haxixe
fará sua parte, tenha fé!
- Me sinto
estranho diante destes espelhos
Sinto
vergonha de tê-los abandonado
Parece-me
que nunca fui errado
Quando
matei, roubei ou fui assassinado... Não para aqueles olhos!!!
Quais
olhos? De onde surgiram
Ou poderão
surgir olhos que não incriminam?
Olhos que
não nos pedem mais?
Olhos que
transcendem nossos sonhos, de onde pode vir tal força, homem sagaz?
- Eles se
foram! Apagaram-se os olhos!
Eu os temi
por isso eles morreram.
Lágrimas
jorram em abundancia enquanto todos meus copos, vazios se tornavam
E minhas
lembranças se sujavam numa manha de Julho.
- Não
quero mais falar
Não quero
mais falhar
Não quero
mais acordar
Não quero
mais amar
Você se
equivoca mais uma vez
Não eram
seus aqueles olhos, nem de nenhum dos outros tres.
Eram
fantasias seculares, que o fez enxergar a salvação
Que você
queria ter, alguém te olhando, observando, não?
Você ainda
pensa com sentimento de posse e fraqueza
Mesmo
sabendo do tamanho da sua força e beleza
Tenho a
solução dentro desta taça
Beba agora,
e sua mente de vez perderá esta maldita mordaça!
-Por que
tudo que toco parece poder me machucar?
Por que
tanto desprezo sofro daqueles que amo?
Por que
não consigo ser como todos, não quero mais falar!
Não estou
entendendo onde essa conversa vai me ajudar, perdoe-me meu amo!
Já disse
que somos igualmente humanos!
Seja homem
de novo, seja impiedoso com o inimigo
Faça com
que ele sofra pelos perdidos anos
Que você
chorou por trazer a bela anormalidade consigo!
Deixe os
anos pregados na cruz, ficarem pra trás!
Não tente
se fazer entender à aqueles que não tem
ouvidos para ouvir
Amamente
com sua luz apenas os de mente forte, você é capaz!
Redesenhe
seus caminhos com o sangue dos que sonham em te trair!
Odeie seu
sentimento de posse
Expurgue-o
de seu peito com uma simples tosse
O tempo é
esse! Não é uma era precoce
Sacrifique
um jantar hoje e amanhã te servirei o real banquete
Tu ficarás
perdido no começo
Vais achar
que essa mudança é um tropeço
Vais
pensar que a morte eu mereço
Mas se não
te curar deste mal em um mês
Para me
matar, dou-te meu florete!
- Porque confiaria
meu grande sentimento a ti?
Acabei de conhecê-lo
bebendo e brigando como todos!
Esnobando
os menos afortunados por todo o caminho até aqui
Porque me
trata diferente, sou como os outros.
Não tenho
belos modos
Eu
reconheço o potencial no olhar do homem
Esnobo
desde ricos a pobres, basta serem fracos
Não julgo
ninguém pelas suas posses, eu vou além!
Eu entendo
quando vejo que a fúria de alguém está em cacos.
- Quem és tu?
De que inferno saíste?
Não vês
que não passo de uma alma triste?
Porque me
bajulas, porque acredita na minha alma?
Porque
achas que posso destruir meus demônios, isso não me acalma!
Eu tenho a
verdade comigo
Posso ser
teu recente amigo
Mas
acredito entender o que precisas
Faço o que
faço, pois um dia eu precisei e não tive essas palavras preciosas.
Os que se
diziam meus amigos correram quando souberam da minha insanidade
Por isso,
aprendi a olhar nos olhos de uma alma e ver quanto cresceriam.
Se
tivessem estas simples palavras, cheias de verdade.
- Então o
senhor já sofreu por amor?
Por isso o
ataca tanto
Por não
ter sido acolhido nem bajulado, quando seu pranto escorria como um rio nesta
tua face de rancor!
- Conheço
seu tipo velho solitário
Não
conseguiu ser recompensado
O
bastante, pois, o amor é desregrado!
Não cabe
nas tuas filosofias de armário!
Há,há,há!
Assim mesmo meu caro nobre!
Bravo...
Como se chama mesmo, pessoa nova?
Solte a
besta que se aprisionou em sentimento pobre
Faça valer
seu nome de homem, me de a prova!
- Meu
sentimento é rico em alegrias
Através
dele conheci um mundo novo
Onde o
amarelo é mais do que gema de ovo
E de tão
quente que era, fazia borbulhar um mar de ondas frias!
Então
porque estava em farrapos há pouco?
Então
porque estava mais sujo que um porco?
Diga-me
“defensor do que faz mal”
Porque
tamanha beleza arruinou sua moral?
-Assumo
que assim como você fui traído
Não por
pessoas mais sim por sentimentos
A posse e
a regra me tiraram o alarido
Que os
pássaros faziam para me tirar dos tormentos
Aprendi
com a derrubada de meu castelo
O quão
grande e belo
Posso ser
sendo à imagem e semelhança de mim mesmo
Sem
precisar ter nem agradar a esmo!....
Amanhã
falamos mais sobre isso
Teu leito
esta pronto
Se retire
ao andar superior, não seja submisso
Aos seus
pensamentos... Não quero ouvir nenhum pedido de acalanto...
15/12/2008
terça-feira, 2 de abril de 2013
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